• Imagem 1 Igreja São José Operário
    Arquiteto: Iaro Burain, formato de v, v de veredas, e a escadaria em formato de cálice.
  • Imagem 2 Projeto
    Projeto Unimed Carbono Neutro, 17 mudas de Ipê Amarelo
  • Imagem 3
    Preservar o meio ambiente é preservar a qualidade de VIDA hoje e sempre.
  • Imagem 4 Campanha contra acidentes
    Vídeo a favor da redução do índice de acidentes na BR 381
  • Imagem 5 Ciclo de vida do papel
    O papel, sucessor do papiro e do pergaminho, começou a ser utilizado no ano 105 d.C. pelos chineses... Continuar lendo.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

[Envolverde] Manchetes de Hoje - 27/07/2011

Brasil

Nota 10 Online - Edição 58

Para exibir em tela cheia clique aqui




Referência: Arcelor Mittal

terça-feira, 26 de julho de 2011

MARLIM preso em plataforma de petroleo

Durante as suas férias, um de nossos engenheiros – mecânico encontrou um colega de faculdade, que trabalha na Petrobrás.

Ele contou–lhe a absurda história de que, ao descerem a principal estrutura de válvulas de abertura e fechamento de um poço de petróleo, que na gíria chamam de “árvore de Natal”(imensa e caríssima), na descida, a muitos metros de profundidade, perceberam uma grande instabilidade.

Pararam a descida e redirecionaram um submarino – robot para observar por vídeo, afinal, o que estava acontecendo.

Deram de cara com um imenso Marlim, calculam que de uns 250 kgs., “preso” na estrutura que, mesmo tão pesada, estava totalmente instabilizada em função do tamanho do marlin que se debatia.

Como parece uma boa estória de pescador, nosso engenheiro pediu a ele a filmagem.

Recebeu, é tão absurda que pedi a ele que a encaminhasse p/mim para que eu pudesse re-enviá – la a vcs..
Assistam. Vale a pena ver a força do bicho


--
" Nada é mais forte que o coração e o companherismo de um motociclista...porque ele é forjado no calor do asfalto, no frio do vento, na água da chuva e na saudade dos irmãos que se foram "
Paulo Martins


Feliz dia do amigo



Referência.:Geraldo Neres

sennaempreendimentos@uol.com.br

Prevenção de acidentes

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Referência.:Aapimon Assoc. Apicultores JM



O meio ambiente, comumente chamado apenas de ambiente, envolve todas as coisas vivas e não-vivas ocorrendo na Terra, ou em alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos. È o conjunto de condições, leis, influências e infra-estrutura de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. O conceito de meio ambiente pode ser identificado por seus componentes: Completo conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural mesmo com uma massiva intervenção humana e outras espécies do planeta, incluindo toda a vegetação, animais, microorganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites.Recursos e fenômenos físicos universais que não possuem um limite claro, como ar, água, e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica, e magnetismo, que não se originam de atividades humanas.

Na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente celebrada em Estocolmo, em 1972, definiu-se o meio ambiente da seguinte forma: "O meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas." A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) brasileira, estabelecida pela Lei 6938 de 1981, define meio ambiente como "o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" O ambiente natural se contrasta com o ambiente construído, que compreende as áreas e componentes que foram fortemente influenciados pelo homem.

Referência: Jaime Batista Ramos.

JESUS SORRINDO!

JESUS SORRINDO!
O artista deste quadro
mora na Florida, ele pinta quadros enormes (do tamanho de uma porta) em 30-45 minutos. O artista prefere permanecer anônimo e diz que quer que as obras falem por si mesmas. Observe com cuidado e veja que as obras foram assinadas 'Jesus Painter' (Jesus Pintor)... Cristo rindo! Um conceito que eu nunca vi antes. Lindas obras feitas a lápis...
clique para ampliar
Referência: Jaime Batista Ramos.

Flores Humanas

A capacidade do ser humano para surpreender é realmente fascinante.
Acredite se quiser, mas são pessoas formando as flores, e todos os outros detalhes.
Preste bem atenção...
FLORES HUMANAS
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Simplesmente MARAVILHOSO!!!!!!!



Referência: Jaime Batista Ramos.

É amanhã! Participe da entrevista ao vivo com o jornalista André Trigueiro!‏

Referência: Jaime Batista Ramos.

Mudança Cultural

"AMAI"Comunicação"ONGs"Instituto Arbore-Made In Forest
Mudança Cultural

A cultura é dinâmica. Como mecanismo adaptativo e cumulativo, a cultura sofre mudanças. Traços se perdem, outros se adicionam, em velocidades distintas nas diferentes sociedades.
Dois mecanismos básicos permitem a mudança cultural: a invenção ou introdução de novos conceitos, e a difusão de conceitos a partir de outras culturas. Há também a descoberta, que é um tipo de mudança cultural originado pela revelação de algo desconhecido pela própria sociedade e que ela decide adotar.
A mudança acarreta normalmente em resistência. Visto que os aspectos da vida cultural estão ligados entre si, a alteração mínima de somente um deles pode ocasionar efeitos em todos os outros. Modificações na maneira de produzir podem, por exemplo, interferir na escolha de membros para o governo ou na aplicação de leis. A resistência à mudança representa uma vantagem, no sentido de que somente modificações realmente proveitosas, e que sejam por isso inevitáveis, serão adotadas evitando o esforço da sociedade em adotar, e depois rejeitar um novo conceito.
O 'ambiente' exerce um papel fundamental sobre as mudanças culturais, embora não único: os homens mudam sua maneira de encarar o mundo tanto por contingências ambientais quanto por transformações da consciência social.
O ser humano comum, imerso em sua própria cultura, tende a encarar seus padrões culturais como os mais racionais e mais ajustados a uma boa vida. Quando muito, percebe algo que é inadequado e que “poderia ser de outra forma.” O que permite uma percepção cultural mais intensa é o contato com outras culturas.
Mas, uma vez que se dá este contato, a tendência é rejeitar a outra cultura como inferior, como inatural. É o chamado etnocentrismo, uma barreira que, a despeito de prejudicar o entendimento e relação com outras culturas, serve justamente para preservar a identidade de uma cultura frente à possível difusão de preceitos de outras culturas.
Os estudiosos da cultura utilizam o chamado relativismo cultural contra o etnocentrismo: consideram cada aspecto cultural em relação à cultura estudada, e não em relação à sua própria cultura, enquanto sujeitos formados dentro de outro sistema de valores.
Preservar o meio ambiente é preservar a qualidade e a vida hoje e sempre?...!

Referência: Jaime Batista Ramos.

Brasil: Um Planeta Faminto e a Agricultura Brasileira

Referência: Jaime Batista Ramos.

o conto


Referência: Jaime Batista Ramos.

Terra incognita

Terra incognita é o termo em latim para "terra desconhecida" utilizado na cartografia para assinalar as regiões nunca mapeadas ou documentadas. A expressão surgiu pela primeira vez no século XVI. Do mesmo modo mares e oceanos não mapeados foram assinalados com o termo latim Mare incognitum. Uma lenda urbana afirma que os cartógrafos assinalavam estas regiões com a frase "aqui há dragões" usando a forma latina "HIC SVNT DRACONES". Embora os cartógrafos afirmassem de facto que existiam monstros e animais fantásticos como serpentes gigantes nos confins do mundo - e os representassem nos seus mapas - só se conhece um mapa com esta afirmação: o Globo de Lenox, um dos mais antigos globos terrestres conhecidos, de cerca de 1503-1510
O termo Terra incognita podia referir-se também ao continente imaginário Terra Australis.
Durante o século XIX o termo terra incognita desapareceu dos mapas, uma vez que tanto as costas como o interior dos continentes já haviam sido explorados. A frase é usada actualmente de forma metafórica pelos investigadores para assinalar qualquer assunto ou campo de pesquisa inexplorado.

Referência.: Jaime Batista Ramos

O Pombo

Referência: Jaime Batista Ramos.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

juramento de la conservacion

Juramento de la conservación

PROMESA, la fe de mi honor, yo trabajaba

DEDICADO A LA CONSERVACIÓN Y LA COHERENCIA

La fauna, los ríos, lagos, campos y bosques,

EN DEFENSA DE TODOS LOS REGALOS QUE BRASIL (PLANET)

Recibió de manos de Dios, a través de la naturaleza ...
!

Referência: Jaime Batista Ramos

Campanha de segurança nas BRs

Segurança dos_pneus
Referêcia.: Breno Cunha Goncalves
breno.goncalves@arcelormittal.com.br

Plano indivudual para o nosso próximo Ano Rotário.

Referêcia: Gilson brum neves
gilsonb.neves@hotmail.com


video da usina



Referência: Osanil da Cruz Araújo

Boletim Informativo da Comissão de Anistia Nº 59

Referência.: Ministério da Justiça
agenciamj@mj.gov.br


Exmo. Senhor Promotor Público de Nova Era. Vamos divulgar

PREFEITURA APROVA DESTRUIÇÃO DESTE MACIÇO VERDE ABAIXO

A IGNORÂNCIA É NATA, PERMANECER IGNORANTE É ESCOLHA

(ou destino).

“Alguns dirão ao ler este... Que saco! Esse cara só fala em problema e não traz solução! Sobre os problemas eu falo porque não sou covarde nem sou do tipinho caladinho feito os ratos dos esgotos do poder! Mas para quem não sabe – por inocência ou desconhecimento - solução já tem, inclusive no arcabouço jurídico vigente e nem precisa inventar ou propor farsas como novidades em propostas... daquele tipo de gente que se diz bem informada - com curso universitário até – e que é capaz de quebrar os ossos das mãos de um menino de rua que lhe rouba...” (Heloisa Helena).








Referência: Jaime Batista Ramos

Te amo Brasil


TROCA DE PLANTÃO

Referência: Jaime Batista Ramos

capturando o vento

ENTUSIASMO A palavra entusiasmo vem do grego e significa "ter um deus dentro de si". Segundo os gregos, só as pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer os desafios do cotidiano, criar uma realidade ou modificá-la. Portanto, era preciso entusiasmar-se, ou seja, "abrigar um DEUS em si"! Por isso, as pessoas entusiasmadas acreditam em si, agem com serenidade, alegria e firmeza. E acreditam igualmente nos outros entusiasmados. Não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso. O entusiasmo é bem diferente do otimismo. Otimismo significa esperar que uma coisa dê certo. Entusiasmo é acreditar que é possível fazer dar certo. VEJA O VÍDEO, É FANTÁSTICO




Referência.: Eduardo Batista Ramos

Mel e canela


Referência: Dr.Adolfo Rezende Menezes

O Silêncio das Minas Gerais


Referência.:Geraldo Neres
sennaempreendimentos@uol.com.br

Sussurros de deus


Referência.: Edson Arcanjo Gomes Gomes


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Ajude o "Kito" Fraldas geriátricas

Sobre as asas do tempo, a tristeza vai se embora."
Le Fontainele Preciosos e honrados Amigos, Maçons, Rotarianos, Leões, Comerciantes, Empresários, Pró-Voluntários, Peregrinos e d+ contatos.

Travo aqui, neste momento, mais uma batalha para ajudar "Kito", Geraldo Magela Lopes. Kito trabalhou por muitos anos na Delegacia de Polícia Civil de Monlevade, através da frente de trabalho da Prefeitura Municipal de J Monlevade. Foi demitido e ficou desempregado. Ele possui mais de 40 anos e mora com sua mãe em uma casa simples no bairro Vila Tanque. Há pouco tempo, aproximadamente umas três semanas, ao subir numa laje para regular uma antena parabólica, a pedido da mãe, ele caiu, ao enroscar o pé na escada, vindo a cair de cabeça, fraturando duas vértebras do pescoço. Tal episódio trouxe muita tristeza para sua família, mormente sua Mãe, que se acha culpada! Infelizmente, num evento de fatalidade, ele foi diagnosticado, sendo confirmada sua condição de tetraplégico. Prestes a sair do Hospital em BH, ele precisará de fraldas geriátricas XG, frente as dificuldades financeiras e a grande demanda de uso. Alguma ajuda já foi conseguida para adaptar um banheiro próprio para cadeirante em sua casa, mas o que pedimos a todos são Fraldas, devido a previsão do uso constante. Peço a quem puder, doar pelo menosum pacote de fraldas, conforme estabelecido acima. Pode-se deixá-las no Híper, Comil ou qq das Farmácias Barros. Sugiro também que as Entidades de Classe, brilhantes como sempre, em suas ações altruistas, que recolham as doações e me liguem, pois estaremos à ordem para recolhê-las. Peço a todos que enviem esta msg aos seus contatos, como forma de multiplicar as arrecadações, com vistas a suprir "Kito" da carência por muito tempo, assim como fizemos com a Vitória, menina de 09 anos, com paralisia cerebral, beneficiada com mais de 3.000 fraldas. Que Deus abençõe a todos. SAÚDE E PAZ! Preservar o meio ambiente é preservar a qualidade de vida hoje e sempre?...! Paulo José de Freitas, "Major"


Referência: Jaime Batista Ramos

A FAMÍLIA A SOCIEDADE E O ESTADO CONGRESSO DA CIDADANIA LAJES DO PICO

A FAMÍLIA A SOCIEDADE E O ESTADO CONGRESSO DA CIDADANIA LAJES DO PICO - 26 de Janeiro de 2005
“Quando o presente vai mal, reinventa-se o passado” (Martine Segalen: 1999, 9)
Dez anos se passaram sobre o Ano Internacional da Família (1994-2004), e eis-nos de novo a debater questões pertinentes que o tema suscita e sobre as quais convém continuar a reflectir. Entre elas: quais as principais mudanças verificadas na família ao nível das suas estruturas e das suas funções; quais os factores que mais têm contribuído para essas mudanças; como vive e/ou sobrevive a instituição familiar a tais transformações irreversíveis que, como sabemos, são amplas, rápidas e profundas; que perspectivas se prevêem para a instituição; qual o papel do Estado neste âmbito; que políticas existem em Portugal sobre a família – qual o seu grau de coerência com a nossa herança colectiva e de eficácia efectiva? Convém desde já salientar que, dada a multiplicidade dos significados e das experiências incluídas naquilo a que chamamos família, nenhum discurso sobre este tema pode ser exaustivo. Por isso mesmo, é importante que cada estudioso privilegie algumas perspectivas de leitura, sobretudo as que são mais susceptíveis de um maior distanciamento quer da evidência familiar quer dos diversos discursos ideológicos que a acompanham na experiência quotidiana de cada um. Neste sentido, uma perspectiva histórica ajuda-nos a ser mais modestos nos nossos objectivos, menos totalizantes nas nossas leituras e interpretações, permitindo-nos verificar a variedade dos modos em que os seres humanos organizaram a sua sobrevivência e reprodução. Ao mesmo tempo, esta perspectiva contribuirá, sem dúvida, para se redimensionar os fenómenos que se verificam na actualidade e que, embora pareçam ser absolutamente novos e peculiares, talvez não o sejam tanto quanto parecem. O tempo deve entrar, inquestionavelmente, nas análises que se fazem – o tempo da vida, dos ciclos ou cursos de vidas familiares e individuais. Como deve contar também o intercâmbio existente entre família e sociedade e Estado, pois a família não pode ser considerada como um sistema fechado sobre si mesmo, mas como um complexo actor social, mergulhado em múltiplos processos interactivos com a sociedade. Assim, talvez se consiga evitar “o duplo perigo a que a teoria da família está exposta: pecar por excesso de simplismo ou renunciar a toda e qualquer sistematização” .
Começamos por salientar a importância de conhecer a sociedade actual nas suas transformações estruturais, pois, sem este exercício, torna-se muito difícil para nós compreender as mudanças verificadas na família contemporânea e fútil a tentativa de a caracterizar. Aliás, o conhecimento do passado da família é indispensável ao conhecimento do seu percurso, sendo um e outro indissociáveis do estado actual e dos valores do tempo presente. Neste exercício de compreensão não pode deixar de ser convocada a alteração dos valores em que assentavam as sociedades tradicionais e a própria mudança de discurso sobre a família. Valores que eram considerados como essenciais e centrais e cujo predomínio se atribuía aos valores religiosos que apareciam ao mesmo tempo como fundadores, legitimadores e unificadores da cultura .
A família é um dos elementos centrais em todas as sociedades, sendo considerada a mais antiga instituição, porque originária do estado gregário e social. Como instituição fundamental para a vida de cada sociedade, ela é uma realidade humana, social, jurídica e teológica. Independentemente da forma que assume e da extensão das suas funções nas diferentes culturas e épocas históricas, ela marcou sempre o comportamento dos homens como pessoas e dos povos como colectividades organizadas. Apesar das transformações, amplas, rápidas e profundas, quer sociais quer culturais, por que tem passado, podemos afirmar que a família continua a protagonizar uma acção fundamental na produção e reprodução dos seres humanos e dos bens sociais. Socializa e educa as gerações jovens, presta cuidados e apoio às gerações idosas. Sendo embora uma ficção, um artefacto social, uma categoria polissémica e ilusória no sentido mais corrente do termo, é, no dizer de Pierre Bourdieu, “uma ‘ilusão bem fundada’, porque, sendo produzida e reproduzida com a garantia do Estado, recebe a cada momento do Estado os seus meios de existência e de subsistência” , configurando, no entanto, o elo mais íntimo do privado. Por isso mesmo, talvez nos seja permitido afirmar que o desenvolvimento das ideias sobre a família está muito ligado à vontade política de actuar sobre a família, pois a instituição familiar é uma carta que se joga entre os cidadãos e o Estado, ainda que, muitas vezes, uma carta sem rosto, porque abstracta e abstraída dos seus reais problemas.
Cada época histórica conhece as suas formas familiares. Na pluralidade de valores, sociedade e família são o produto de forças sociais, económicas e culturais comuns, sem que uma seja o resultado da outra, pois ambas podem influenciar-se – e influenciam-se, sem dúvida – mutuamente. À sociologia compete não só estudar o grande poder de resistência e de adaptação desta instituição, mas também a essência, constituição e estrutura do grupo doméstico. Esta, com efeito, mais do que a sua dimensão, é reveladora de uma certa forma de organização que regula no concreto a transmissão das práticas e dos valores culturais, que articula necessidades e trabalho, parentesco e poder, património e haveres . Além disso, dá-nos ainda informações sobre aquilo que os sociólogos denominam a interacção familiar .
Dadas as grandes transformações sociais que temos vindo a constatar, e que entre nós são mais notórias sobretudo a partir das décadas de sessenta e setenta do século passado, os discursos que se têm elaborado sobre a família nem sempre têm em consideração a realidade experienciada na sociedade actual. Antes, a família, observada através dos índices demográficos, parecia estar de “boa saúde” e todos estavam de acordo quanto ao facto de a família ser “um lugar que proporcionava apoio afectivo aos seus membros” . Universo onde, normalmente, ficam suspensas as leis correntes do mundo económico, a família é o lugar da confiança e da dádiva por oposição ao mercado e ao domínio ou espaço da troca . No dizer de Georges Lapassade, “a família como grupo primário é um refúgio e uma toca” . No entanto, de entre os sectores da sociedade que mais alterações sofreram a partir daquela data, contam-se a própria configuração da instituição familiar, do matrimónio, do controlo da natalidade, do emprego que se feminizou, etc.. Manuel Braga da Cruz, ao mencionar algumas das transformações sofridas pela família nos tempos mais recentes aponta, entre outras: a crescente privatização da sua natureza; a progressiva redução da sua dimensão; a diminuição gradual das suas funções e a igualitarização dos papéis sociais no seu interior . Alterações estas que parecem justificar a diversidade de discursos e de modelos que convém ter em consideração quando se fala sobre a instituição familiar. O mesmo é dizer que justificam uma atitude menos redutora e totalizante, evitando tanto os discursos laudatórios em relação ao passado como os alarmistas e catastróficos em relação ao presente .
Na sociedade tradicional, facilmente podemos imaginar a família – alicerçada em valores, considerados como essenciais e centrais – como um navio firmemente ancorado ao seu ancoradouro. De todos os lados, grandes cabos se estendiam para o prender à doca. O navio não se deslocava e quase que fazia parte do porto. Esta imagem não revela muitas das sombras que se faziam presença na família tradicional, solidamente ancorada nos valores essenciais de estabilidade e de pragmatismo. Família numerosa, sóbria, com predominância do matrimónio de razão e do património familiar, etc.. Podemos, pois, afirmar que, então, era o casamento e o parentesco que constituíam os pilares da instituição familiar; o chefe inquestionável da família era o marido-pai (autoridade marital), o mesmo que escolhia os cônjuges dos seus filhos (casamento de razão); as famílias tinham, em média, cinco ou seis filhos, dos quais um morria antes de atingir um ano de idade (família de dimensão grande, plurigeracional, alargada e numerosa); a mulher era socializada num sistema de valores que privilegiava a anti-paixão, pois havia que preservar a castidade das raparigas e evitar que engravidassem antes do matrimónio; a sexualidade estava circunscrita ao casamento e era destinada, sobretudo, à reprodução; o casamento era indissolúvel, excepto por morte (estabilidade estrutural) ; as crianças eram olhadas como adultos em miniatura, podendo mesmo participar desde muito cedo nas actividades económicas do agregado familiar (familismo). Toda a vida social e económica estava organizada em função do casal, de acordo com a repartição das tarefas .
Este ambiente de segurança herdada, vivido nas sociedades tradicionais e onde a crise parecia não existir, era muito devedor, como foi referido, aos valores religiosos que apareciam, ao mesmo tempo, como fundadores, legitimadores e unificadores da própria cultura. Então, a sabedoria e a experiência de que as pessoas idosas eram reconhecidamente depositárias, constituíam um elemento realmente vital, tanto para a família como para a sociedade. Os idosos eram considerados como o elo de ligação entre o passado e o futuro, num quadro de vida sincronizado pela sucessão geracional. Nesta perspectiva, a família era o lugar privilegiado da actividade económica e o garante de muitos serviços – educativos, recreativos, protectores, religiosos, etc..
Se queremos evitar análises reducionistas, temos de admitir que as relações existentes entre a transformação da família e as transformações da sociedade, as mudanças económicas, técnicas e sociais não podem ser explicadas em termos de modelos simples, únicos e lineares. A modernidade veio alterar, significativamente, os paradigmas dominantes nas sociedades tradicionais, aumentando a produção verdadeiramente sociológica de trabalhos sobre a família, instância que continua a resistir ao “nosso olhar”. Trabalhos que muito ganharam quando a sociologia se consagrou a um sério “trabalho de ruptura entre as definições socialmente pré-construídas e o seu próprio trabalho sobre a questão formulada” . Recentemente, assistimos a uma profunda mudança nas formas como a sociedade se produz e reproduz, como constrói as suas relações sociais, como elabora a sua cultura e se situa no espaço. Num mundo dominado pela racionalidade e por uma quase incontrolável economia de mercado e de consumo, a religião e os imperativos morais deixam de exercer o papel preponderante que detinham, e o mundo vai-se convertendo à condição de profanidade . O monolitismo cultural cede o seu lugar a um pluralismo mais ou menos generalizado. No mosaico cultural da modernidade, não só são questionados os valores fundamentais e as práticas herdados do passado, como são abalados os alicerces sobre que assentava a existência. Neste contexto, dificilmente se encontram universos de pensamento e de representação que operem como exclusivo substituto funcional dos tradicionais valores. A vida é, na verdade, atraída em múltiplas dimensões . Incluindo a própria instituição familiar no que tem de característico e de peculiar. A “secularização” vai-se tornando, cada vez mais, uma forma de ser e estar no mundo modelada por uma concepção despida de referências metafísicas e sobrenaturais, de sentidos orientadores e de significados essenciais. Ao homem moderno abrem-se muitas possibilidades. Pluralizam-se os valores, alargam-se os sistemas de representação, enriquecem-se os universos simbólicos, suavizam-se as normas, reforçam-se as capacidades de acção e de inter-acção. Podemos mesmo afirmar que, hoje em dia, vai dominando o desejo de novidade, em ruptura com a tradição e a ordem. O que é mais valorizado é tudo o que respeita à ordem do vivido, do tangível, do imediato, do acessível, tanto a nível da acção como da representação . Podemos mesmo afirmar que a sociedade moderna se caracteriza pela instabilidade, pela imaturidade, por desejos contraditórios de permanência e de novidade, por uma certa fragilidade perante as exigências de longa duração.
Todas estas transformações, provocadas pela inteligência e actividade criadora do homem, vão-se reflectir na instituição familiar, ela própria imersa nesta cultura da fragmentação e do incompleto, na qual nem sempre é fácil discernir os valores verdadeiramente permanentes e harmonizá-los com aqueles que vão surgindo de novo. Na sua jornada para o interior do mundo moderno, no qual se encontra alterado o ambiente de trabalho e o ambiente de vida, a família quebrou os laços que a ligavam, quer à parentela, quer à comunidade. Largou as suas amarras valorativas e as ligações com os parentes afastados e alterou fundamentalmente a sua relação com os familiares chegados. Nos tempos modernos, a família “fez-se ao alto mar” e o mundo de metáfora que esta viagem sugere passou a fixar-se também no vocabulário da análise económica e sociológica. O mundo moderno passou de uma concepção orgânica da sociedade a uma concepção individualista. Esta passagem faz emergir algumas tendências marcantes na contemporaneidade que se repercutem, inevitavelmente, nas mentalidades, nos costumes, nas formas de relacionamento entre homens e mulheres e entre gerações, e, portanto, nas próprias arquitecturas familiares. Como afirma Teixeira Fernandes, “O mundo contemporâneo é cenário de rápidas e profundas transformações que atingem os domínios da economia, da ciência, da tecnologia, das relações sociais, das representações, dos valores e das normas, com uma dimensão cada vez mais global.(...) A sociedade torna-se progressivamente um espaço aberto, e as estruturas e representações sociais permeáveis por osmose às mudanças, adquirem um maior grau de variabilidade” . Assim, temos vindo a verificar uma dissolução, em larga escala, dos ligames sociais; vão-se institucionalizando, em consequência, formas de conjugalidade distintas da vida familiar; a sexualidade autonomizou-se da família, perdeu o seu carácter instrumental (o de reprodução) e tornou-se afectiva, ou apanágio de comunicação; a esfera profissional tende a constituir para a mulher, designadamente nos estratos sociais mais elevados, a primeira forma de relacionamento social; reconhece-se que a identidade pessoal e social é, hoje, mais uma produção individual do que o resultado da herança familiar; a experimentação sobre o corpo humano, em consequência dos avanços da biotecnologia e da engenharia genética, vem produzindo uma dessacralização e desencantamento do corpo humano, alterando as representações sociais sobre a vida, a morte, a filiação e a paternidade .
Se olharmos para o que passou nos últimos anos, facilmente nos damos conta de que as evoluções recentes são muito significativas tanto pelas suas dimensões como pela sua rapidez. Verificamos uma alteração nos padrões de conduta familiar, podendo afirmar-se que a dimensão profissional se tornou, sociologicamente falando, mais importante que a dimensão familiar. Baixaram as taxas de nupcialidade, sendo o casamento mais tardio; o casal fragilizou-se e o divorcio, de proibido que era, vai-se tornando banal; crescem de forma significativa os grupos domésticos monoparentais, o número de famílias recompostas e o número de pessoas que vivem sozinhas (sejam elas jovens solteiros, indivíduos idosos solteiros ou viúvos); generalizam-se as situações de grande solidão, nomeadamente nos centros urbanos; a coabitação juvenil e as uniões de facto têm conhecido um grande incremento; as taxas de natalidade atingem valores muito baixos, mantendo-se relativamente estáveis. Não nos restam dúvidas de que as estruturas familiares estão a transformar-se profundamente, em ligação directa com as alterações conhecidas pela instituição matrimonial. Há, no entanto, uma grande diferença em todo este processo. Com efeito, a instabilidade verificada nas estruturas familiares da actualidade (coabitação, casamento, divórcio, nova coabitação, etc.), é mais ou menos desejada, enquanto que outrora era apenas suportada. A mobilidade geográfica, profissional e social, que caracteriza os tempos modernos , e que conduz, normalmente, à perda de sentido doméstico da família, bem como a promoção da mulher, são factores que, entre outros, não podem ser descurados em todo este processo . Com efeito, eles implicam para a mulher, mais do que para o homem, uma alteração de status e de papel na sociedade e na família tão real quanto irreversível. A profissionalização da mulher, tão justamente reclamada como opção de realização pessoal, veio alterar significativamente o seu modo de ser e de estar na vida. Através da sua participação profissional e promoção cultural, a sua imagem sociológica alterou-se profundamente. Não admira, pois, que o facto social da sua emancipação se tenha feito ressentir sobre a nova configuração das relações matrimoniais e familiares. Compreende-se, assim, que ela não aceite submeter-se à autoridade do marido (autoridade parental, sim; marital, não); os filhos tornam-se fruto de uma escolha a dois e não consequência de relações sexuais instintivas ou da imposição de um só (o marido). Independentemente dos juízos valorativos que se pretenda fazer, temos de admitir que a promoção social e familiar da mulher acarretou profundas mudanças nas condições estruturais da estabilidade familiar.
Visto este conjunto de transformações, penso que não restam dúvidas de que a família tem vindo a deixar de desempenhar, muitas das funções que desempenhava no passado. Situação que gera, não raro, algum desconforto, sobretudo aos que estavam mais arreigados a um modelo tradicional de família.
Esta foi uma brevíssima viagem feita ao mundo da instituição familiar. Não podemos, no entanto, deixar de referir que, apesar das diversas alterações que se têm verificado acerca do conceito de família, a célula familiar continua a ser considerada como a estrutura base da sociedade. Sociedade que ainda teima em reconhecê-la como um local de aprendizagem, desenvolvimento e transmissão de valores. Na nova era do consumo, os indivíduos deixaram de valer por aquilo que podem produzir, sendo mais considerados por aquilo que podem usar e delapidar. A miraculosa sedução dos bens alia-se à ilusão da sua acessibilidade. Logo, a família não poderia sair mais penalizada.
No ar ficam algumas questões que, em meu entender, poderão contribuir para a reflexão que deverá ser continuada e consolida na prática do quotidiano: Como fazer com que, no processo de adaptação da família às novas condições de vida moderna, os efeitos perversos que a mudança induz sejam superados e a situação de crise (se é que existe) assuma a forma de redenção desta instituição como grupo familiar, em termos da sua valorização como grupo social e como célula de criação de riqueza com valor de uso para além do posicional valor de troca? No que se refere ao papel do Estado: Como evitar a contradição existente entre o discurso político e a acção governativa? Ou então, como fazer com que o forte investimento discursivo de que a família é alvo se converta em acções coerentes e eficazes quer no plano da intervenção política quer, sobretudo, ao nível das mudanças que promove? Isto tendo em conta que, a nível nacional, o problema não é tanto a falta de compromissos políticos com a “questão familiar”, mas a falta de acções consequentes que concretizem e reabilitem a fragmentação e desnorte familiares. A contradição persistente entre aquilo que é o discurso político sobre a matéria e a escassez de intervenção que existe nesta área não é um exclusivo da nossa sociedade. No caso português acresce sobretudo um legado histórico onde a emigração e a desigualdade de género contribuíram, e muito, para o quadro perturbador em que a família hoje se encontra. A legislação existente é escassa, avulsa ou desconexa, espartilhada entre medidas de apoio social, benefícios sociais, segurança e direitos que se projectam nas perspectivas de envelhecimento, nem sempre se traduzindo em medidas a implementar, tendo em conta as situações concretas da família de hoje nos diversos meios e estratos sociais. Eis alguns desafios que nos são propostos neste tempo que nos coube viver. Eis uma responsabilidade para a presente época histórica com projecção no nosso futuro colectivo.
Pessoalmente, estou convencido de que a família não pode eximir-se das suas responsabilidades. São diversos os possíveis olhares sobre esta instituição, como também diversos são os discursos e as medidas políticas sobre a família. A nós compete optar: ou cedemos à inércia do passado, em que se pensava que tudo eram luzes sobre a família e obscuridade nas condutas que rompiam com o modelo tradicional, e então, continuamos os discursos laudatórios — nem sempre isentos de pendor ideológico; ou nos movemos pela ânsia de conjecturar o futuro, convencidos de que nem tudo são sombras nas novas formas de viver a conjugalidade, superando deste modo o discurso da crise. Se optarmos pela inércia, corremos o risco de cair num saudosismo inoperante ou numa conformidade vã a modelos sem sentido, se optarmos pela ânsia do futuro, somos capazes de viver de planos e aspirações onde não falta espaço para o compromisso responsável e para as rupturas necessárias. Prefiro alimentar ânsias de futuro, esse futuro que começa já hoje!
Preservar o meio ambiente é preservar a qualidade de vida da família hoje e sempre...!
Octávio de Medeiros
Pesquisa.:02/julho/2011
Jaime Batista Ramos Meio Ambiente João Monlevade